Tipos de ecografias

ECOGRAFIA OBSTÉTRICA TRANSVAGINAL
É particularmente útil para datar a gestação e para calcular a data provável do parto.Através dela pode-se analisar o andamento da gravidez e o número de embriões – gestação única, gemelar, trigemelar… neste exame também podemos identificar se os bebês dividem a mesma placenta ou não.

O útero (colo e corpo uterino) e a região dos ovários também são avaliadas.

ECOGRAFIA  OBSTÉTRICA
Utilizada para avaliação do crescimento e da vitalidade fetal. O peso fetal aproximado é calculado usando as principais medidas biométricas do feto. Neste exame também é avaliada a localização da placenta e a quantidade de liquido amniótico, assim como a frequência cardíaca fetal. No final da gestação ela pode auxiliar no planejamento do momento do parto e das condições de nascimento do bebê. 

ESTUDO MORFOLÓGICO DO PRIMEIRO TRIMESTRE
O período ideal para realização deste exame é entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias – o feto deverá estar medindo de 45 a 84 mm.

Por este exame podemos identificar o risco da gestante em ter um feto com síndromes relacionadas a idade materna (principalmente a Síndrome de Down), através da medida da translucência nucal,  fluxos – cardíacos e do ducto venoso, presença do osso nasal e freqüência cardíaca fetal, relacionadas ao tamanho do feto e a história prévia materna,  assim como a sua origem étnica, sua idade e a espontaneidade da gestação. O cálculo de risco é realizado de acordo com as normas da Fetal Medicine Foundation em Londres. A licença é fornecida aos médicos credenciados e habilitados a realizarem o exame e pode rastrear aproximadamente 80% dos fetos principalmente com Síndrome de Down.

O estudo morfológico nesta fase se delimita a avaliação da anatomia básica fetal: presença dos membros, dos vasos do cordão umbilical, das estruturas cerebrais e do crânio, do estômago, dos rins, da parede abdominal, assim como a bexiga fetal.

ESTUDO MORFOLÓGICO DO SEGUNDO TRIMESTRE
Neste exame realiza-se a avaliação detalhada da anatomia do feto, com sensibilidade de aproximadamente 85% para malformações se realizado entre 20 – 24 semanas. Alguns marcadores para síndromes também podem ser avaliados neste período.

A identificação de alterações anatômicas é muito importante visto a quantidade de tratamentos que podem ser realizados mesmo antes do nascimento do bebê.

O reconhecimento de determinadas alterações também são essenciais para planejar o momento do parto e as condições de nascimento do bebê. 

ESTUDO DOPPLERVELOCIMÉTRICO DAS ARTÉRIAS UTERINAS
Acredita-se que o principal mecanismo causador da pré-eclâmpisa (hipertensão na gestante) seja a implantação deficiente da placenta, documentada principalmente pelos achados anormais no fluxo sanguíneo das artérias uterinas.

Pode-se predizer o risco específico de cada paciente de desenvolver pré-eclâmpsia através de uma combinação de fatores na história materna na sua pressão arterial e no índice de pulsatilidade das artérias uterinas, medida através da ecografia. O rastreamento por este método combinado se realizado no primeiro trimestre pode identificar as pacientes que desenvolverão pré-eclâmpsia grave.

ECOGRAFIA OBSTÉTRICA TRIDIMENSIONAL
Através da ecografia tridimensional pode-se avaliar a anatomia superficial fetal. Vemos estruturas como as mãos, os pés, o sexo e em particular o rosto, assim podemos conhecer ainda melhor o bebê ainda dentro do útero. Emoção indescritível.

ECOGRAFIA OBSTÉTRICA COM PERFIL BIOFÍSICO FETAL
Avaliação da vitalidade e bem do estar do feto através de quatro variáveis: volume de liquido amniótico, movimentos respiratórios e movimentos corporais do feto, assim como seu tônus. O PBF permite avaliar a saúde fetal no que se refere principalmente ao grau de oxigenação e alteração metabólica fetal (sofrimento fetal agudo).